A Seleção Brasileira vive dias conturbados desde a eliminação na Copa do Mundo de 2022, nas quartas, contra a Croácia. A demora na definição do novo comandante, resultados e desempenho ruins, recordes negativos e a ausência de uma identidade que nos faça acreditar em dias melhores a curto prazo.
Nosso maior exponencial técnico continua sendo Neymar, que mais uma vez não pode estar na Seleção Brasileira por lesão. É dele que sempre esperamos um algo a mais. Desde 2014! Nosso atual treinador é Fernando Diniz, que ocupa o posto como sendo um interino, até a chegada de Ancelotti em 2024 (até hoje o italiano não admitiu formalmente essa sua vinda!).
No meio de todo esse caos instaurado pela CBF, estamos sim no início de uma reformulação técnica e tática. Estamos na busca de fazer com que outros jogadores passem também a ser protagonistas quando Neymar não estiver.
Vamos falar um pouco sobre esse processo da Seleção Brasileira e o que podemos esperar. Se estiver muito calor para um café, faça um suco natural gelado e leia conosco até o final.
Seleção Brasileira: Tite X Diniz X Ancelotti 3 comandantes e 3 propostas
A Seleção Brasileira deu a Tite uma oportunidade que há tempos não víamos: a de continuar no comando por 2 Copas seguidas, não tendo sido campeão em 2018.
O time evoluiu em relação a equipe que era comandada até então por Dunga, quando Tite assumiu em junho de 2016. Essa evolução era vista em números, mas o desempenho esteve aquém do esperado durante as Copas de 18 e 22.
Após 6 anos com o mesmo comando, claro e evidente que a Seleção criou seu jeito Tite de ser; Um time sólido defensivamente, compacto e que atuava em blocos.
Mantendo uma base de jogadores do trabalho anterior, como não poderia deixar de ser, Diniz chega, na crista da onda, acabara de ser campeão da Libertadores, e na seleção quer impor seu 4-2-4 flutuante, convocou e escalou jogadores para tal, mas o começo do trabalho tem sido de fato muito ruim. Em resultados, em desempenho e em identidade como equipe.
Talvez não dê tempo de Fernando Diniz impor seu estilo, porque segundo a CBF, Ancelotti ocupa seu lugar já na Copa América do ano que vem.
O estilo de jogo do hoje treinador do Real Madrid é completamente diferente do tentado por Diniz e no aspecto conceitual, diferente do aplicado por Tite há um ano atrás.
É a pior Seleção Brasileira de todas?
O sub-título convida vocês, caros leitores, a pensar na resposta junto com a gente. A resposta é sim, quando falarmos de números, eles não mentem e não necessitam de discussões.
É o pior desempenho num começo de uma eliminatória. Nunca havíamos perdido 2 seguidas numa eliminatória e nunca havíamos perdido para a Colômbia por exemplo.
Mas falando em material humano, não é a pior. Temos muitos bons jogadores e o Diniz é um bom técnico. Não temos mais nenhuma referência fora Neymar. Não temos um padrão de jogo. Não temos um bom lateral. Os que têm jogado são de razoáveis para baixo.
Mas essa renovação exige tempo. Paciência. Testes. Acertos e erros. São outros tempos e o passo principal já NÃO foi dado: que é a convicção em um trabalho e em determinados métodos.
A discrepância entre estilo de técnicos mostra que não existe convicção em nada! E essa sensação passa do staff da CBF pra comissão, jogadores, torcida. E o campo só responde. Há de se esperar e torcer.
Mas, e você caro leitor. E você cara leitora, ainda botam fé na Seleção Brasileira mais vitoriosa da história?
Leia também:
História dos jogos Pan-Americanos: Origem, evolução e momentos marcantes
Pelé em Malta: Uma visita que mudou o futebol na ilha do mediterrâneo
Messi x Cristiano Ronaldo: Dois jogadores que marcaram para sempre a história do futebol