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Fernando Diniz será o técnico interino da seleção brasileira

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A CBF definiu nesta semana que Fernando Diniz será o novo técnico interino da seleção brasileira.

O treinador foi apresentado nesta quarta-feira (5), para ocupar o cargo que estava nas mãos de Ramon Menezes desde a saída de Tite, após a eliminação na Copa do Mundo de 2022.

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O contrato do novo comandante tem validade de um ano e vai até a metade de 2024. A ideia da CBF é ter Fernando Diniz nos primeiros compromissos das eliminatórias para a Copa de 2026, que se iniciarão no mês de setembro, sendo a sua primeira convocação anunciada em agosto.

Ele ficará no cargo até a chegada do italiano Carlos Ancelotti, que tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024. A CBF afirma que já tem um acordo verbal com Ancelotti, porém o mesmo ainda não se pronunciou sobre.

Em sua primeira coletiva Fernando Diniz falou sobre ética acima dos resultados em si. Que os fins não justificam os meios.

Afirmou que seu método diferenciado de ver e trabalhar futebol o trouxe para o cargo, que ele acaba de realizar um sonho e que terá em mãos a melhor mão de obra do mundo para trabalhar.

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Também mencionou que sempre estará 100% focado em cada cargo que estiver ocupando no momento.

Lembrando que ele ainda continua como técnico do Fluminense e atenderá a seleção nas datas FIFA.

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A trajetória de Fernando Diniz como jogador

A carreira do ex-meio-campista Fernando Diniz, começou em 1993 no Juventus da Mooca, onde ficou até 1996, quando se transferiu para o Guarani.

Depois, Diniz atuou por grandes clubes brasileiros, como Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Fluminense.

Dentre os títulos de destaque como jogador, Fernando Diniz conquistou os campeonatos estaduais de São Paulo e Rio de Janeiro.

Na fase final da carreira, passou por outros clubes como Juventude, Cruzeiro, Santos, Paulista de Jundiaí, Santo André e Gama, onde encerrou sua carreira como jogador no ano de 2008.

O início de Fernando Diniz como treinador

Fernando Diniz iniciou seu primeiro trabalho como técnico já no ano de 2009, um ano após sua aposentadoria como jogador.

Foi no time do Votoraty, onde de cara já venceu os títulos do Paulista da Série A3 e a Copa Paulista.

Já prestigiado no interior paulista, Fernando Diniz recebeu e aceitou uma proposta do Paulista de Jundiaí em 2010.

Ali já começara a dividir opiniões e gostos pelo seu estilo de jogo sem posições fixas e extremamente inovador.

Fernando Diniz rodou por clubes do interior paulista até 2015, quando se transferiu para o Paraná, conduzindo o time por apenas 17 partidas, com 7 vitórias, 3 empates e 7 derrotas.

Fernando Diniz leva o Audax a final do campeonato paulista de 2016

O ano era 2016. E um jovem clube passava pelo trio de ferro com facilidade e faria a final do Paulistão de 2016 contra o Santos.

O clube em questão era o Audax, que na fase de grupos da competição venceu o Palmeiras e nas fases eliminatórias, simplesmente deixou pra trás Corinthians e São Paulo.

O time revelava para o Brasil jogadores como Tchê Tchê, Camacho, Sidão, Felipe Alves, Ytalo, entre outros. Mas o destaque maior estava no banco de reservas.

Fernando Diniz obteve, até aquele momento, o auge da sua carreira como treinador.

Impôs com sucesso seu modo de jogo de posse de bola e troca de passes desde a defesa.

Os goleiros tinha papel fundamental no esquema de jogo. A tal bola rifada não existia. De pé em pé o Audax fazia seus gols e ia avançando até ser parado pelo Santos na grande final.

A continuidade da carreira de Fernando Diniz até a seleção

Amado e odiado quase sempre na mesma proporção. Um gênio pra alguns, um louco para outros.

Assim Fernando Diniz passou a fazer parte do cenário dos novos técnicos promissores brasileiros.

Seu primeiro clube de maior expressão foi o Atlético-PR em janeiro de 2018. O trabalho durou apenas 5 meses.

Depois, Fernando Diniz teve sua primeira passagem pelo Fluminense, onde também não foi muito feliz e chegou a ter questionada sua capacidade para treinar os maiores clubes do país. Deixou o clube carioca, quando o mesmo estava na 18ª colocação do brasileirão.

Em setembro de 2019, Fernando Diniz assinou com o São Paulo, onde ficou até fevereiro de 2021.

No time do Morumbi, Fernando Diniz ficou boa parte na liderança do Brasileirão de 2020, onde muitos davam como certa a conquista do título.

Porém a faceta temperamental do treinador abalou o grupo de jogadores que viu o desemprenho desaparecer e o time terminar a competição apenas com o 6º lugar.

A volta de um bom trabalho e o primeiro título de expressão

O começo da história de Fernando Diniz na Seleção Brasileira, passa pelo retorno dele ao Fluminense em abril de 2022.

Ele recuperou um time que vinha muito mal nas mãos de Abel Braga e voltou a mostrar o seu estilo de futebol.

Toque e posse de bola, belos gols, recuperação de jogadores que estavam encostados. O Fluminense entrou 2023 como postulante a todos os títulos que disputava.

E o primeiro título de expressão de Fernando Diniz como técnico foi o Carioca deste ano, em cima do Flamengo. Momento emblemático para o exótico treinador.

Neste cenário, a CBF escolhe o inovador técnico para conduzir nossa seleção até a chegada de Carlos Ancelotti. Há boatos de que Diniz, após término do seu contrato, será convidado para fazer parte da comissão técnica do italiano e assumir o comando definitivo depois da Copa de 2026.

São incógnitas, tudo a depender primeiramente de uma declaração oficial de Carlos Ancelotti, depois do desemprenho da seleção com Fernando Diniz e dessa transição entre comandantes.

É bem arriscado, porém não deve haver uma pessoa que goste de futebol e não esteja ansiosa pra acompanhar o desenrolar dos fatos.

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